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Saiba o que dar para o gado na seca

O uso proteinado como alimentação na seca reforça nutrientes perdidos em períodos de temperaturas baixas para que o rebanho não tenha perda de peso. Saiba o que dar para o gado na seca.

 

 

O uso do sal proteinado como alimentação na seca reforça nutrientes perdidos em períodos de temperaturas baixas para que o rebanho não tenha perda de peso e nutrientes necessários para uma boa saúde.

Com o início da estiagem na maioria dos estados brasileiros, o produtor rural, na tentativa de manter o mesmo desempenho do animal durante todo o ano, incentiva o consumo maior de sal mineral pelo rebanho. Porém, algumas pesquisas indicam que nesse período não há deficiência de sal no solo. Tanto que não faz diferença o produtor utilizar o sal mineral ou o branco em período de seca. É necessário oferecer o sal proteinado como alimentação na seca, porque realmente o animal tem uma deficiência muito grande de proteína e energia, em temperaturas baixas.

Oferecer um preparado com boas taxas de proteína faz com que o gado não perca peso, o que impede a perda de vitaminas, fraqueza, entre outras doenças desenvolvidas a partir de parasitas internos, que podem afetar diretamente a produção final e causar grande impacto negativo em todo o processo de trabalho, além de afetar o lucro.

 

Saiba o que dar para o gado na seca
Saiba o que dar para o gado na seca – Foto: Clicrbs

O sal proteinado nada mais é que um suplemento enriquecido com proteínas. Além desse macronutriente, oferece minerais complementares para manter ou repor a deficiência no organismo do animal. Como cálcio, ferro, zinco, fósforo, vitaminas A e E, entre outros. A deficiência mineral causa um quadro de sintomas gerais no gado, que afeta diretamente o dia a dia do animal.

 

O que dar para o gado na seca? Deficiência da alimentação

 

Apetite depravado: Os animais comem terra, pano e plástico; roem e ingerem ossos, madeira e casca de árvores; lambem uns aos outros; apresentam avidez por sal de cozinha. A ingestão de materiais não destinados ao consumo animal podem trazer sérios riscos à saúde e até causar a morte, dependendo do corpo estranho ingerido.

Redução do apetite, com aspecto fraco ou doentio: Mesmo em pastagens com plena consumo, mostrando o ventre sempre vazio (afundado). Os animais ficam magros, com dorso arqueado, pelos arrepiados e sem brilho, lesões na pele e dificuldade de locomoção.

Anomalias dos ossos e fraturas espontâneas: Os ossos longos se tornam curvos e as extremidades dilatadas. Frequentemente, ocorrem quebraduras ósseas, sobretudo quando os animais são manejados, evidenciando fraqueza do esqueleto. O suplemento indicado possui alto índice de cálcio, que repõe esse componente e, consequentemente, fortifica os ossos.

Baixos crescimento, produtividade e fertilidade: O crescimento dos animais jovens é retardado, o ganho de peso é baixo ou negativo (perda de peso) e a produção leiteira é prejudicada. Rebanhos com carência mineral apresentam uma redução na fertilidade das vacas, em face da ocorrência de cios irregulares ou ausentes. Outros sintomas são abortos e retenção placentária, resultando em baixa produção de bezerros. Com todos os sais e vitaminas supridos pelo sal na falta de apetite e até nutrientes do pasto, é possível se manter uma linha de crescimentos dos bezerros e reprodução, que não afetará o planejamento da propriedade.

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