Como a pecuária brasileira utiliza diversos métodos de produção, vamos abordar nesta dica o uso do sal com virginiamicina no semi-confinamento. Se você já é adepto desse sistema ou está pensando em iniciar o uso na suapropriedade, continue com a Boi Saúde. A nossa intenção é que você alcance uma produtividade cada vez maior. Caso tenha alguma dúvida, basta deixar o seu comentário no final do texto. Será um prazer te responder.
Caso ainda não conheça, a virginiamicina é um suplemento que potencializa a engorda do gado. Tem apresentado cada vez mais efeitos sobre o ganho de peso e também na eficiência alimentar. É um antibiótico, com origem na Bélgica, com capacidade de estabilizar a fermentação ruminal.
Aditivos como a virginiamicina foram bastante estudados e os resultados demonstram melhora no desempenho e alteração da fermentação ruminal com redução de distúrbios metabólicos.
Os animais tratados com virginiamicina apresentam:
- Maior eficiência alimentar;
- Maior eficiência de utilização de energia metabolizável.
No Brasil, o uso da virginiamicina está regulamentado conforme instrução normativa nº 26 estabelecida pelo Ministério da Agricultura pecuária e Abastecimento (MAPA).
Sobre o semi-confinamento, tem como objetivo aumentar o peso diário na fase de terminação e manter um bom rendimento da carcaça. Tem como característica, cochos bem posicionados no pasto. Entre os benefícios, estão o aumento da arroba e redução da idade de abate. A época mais aderida é o inverno, mas não há uma obrigatoriedade. O que significa que no período das águas, por exemplo, também pode ser adotado. Os produtores que adotam esse sistema, o utilizam entre 75 e 90 dias, entre os meses de maio e julho.
Servir o sal com virginiamicina no semi-confinamento
Em primeiro lugar, um semi-confinamento de sucesso obtém o ganho de 1 quilo por animal por dia. Mas esse número pode ser uma variável de acordo com a raça, sexo, pasto e suplementação a serem oferecidos. O ideal é separar lotes de 100 animais, pois com esse número é possível ter um bom manejo e distribuir a quantidade de ração de forma eficaz.
Quando for oferecer a virginiamicina no semi-confinamento, adicione 0,5kg do produto em 25kg de sal mineral e forneça o produto final após a mistura à vontade aos animais.
Em segundo lugar, foque em manter sempre boa disponibilidade de volumosos aos animais, seja na forma de pastagens e/ou de volumosos alternativos como: cana de açúcar picada in natura, napier picado in natura, silagens, fenos de gramíneas, etc.
Em terceiro lugar, muita atenção ao cocho que deve ser localizado de forma acessível. Para cada animal, é necessário 60 cm lineares de cocho. Assim, será possível todos se alimentarem de uma vez só. Contudo, 30 metros de cocho é o ideal, para um lote de 100 animais.
Por fim, para você entender todas as fases da pecuária, acesse a dica: Cria, recria e engorda: entenda as fases da pecuária.
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Referência:
Nuñez, Amoracyr José Costa. Uso combinado de ionóforo e virginiamicina em novilhos Nelore confiandos com dietas de alto concentrado. Divisão de Biblioteca e Documentação USP/Esalq. Piracicaba, 2008.
Monção, Flávio Pinto. Suplementação e uso da virginiamicina como moduladores do desempenho de bovinos nelore na recria e seus efeitos na terminação em confinamento / Flávio Pinto Monção. – – Jaboticabal, 2017.
Qual a diferença entre virginiamicina e monensina.
Qual seria o fornecedor mais confiável?
Olá Ricardo, no link a seguir terá a explicação da diferença da Monensina Sódica e a Virginiamicina, acesse: https://dicas.boisaude.com.br/diferenca-entre-monensina-sodica-e-virginiamicina/ e para mais informações de como adquirir a Virginiamicina acesse o link a seguir: http://bit.ly/2l6Xg8u